Na perspectiva de Terry Anderson (2004), o e-professor deve possuir três conjuntos de qualidades: gostar de lidar com os alunos; conhecer a matéria e possuir compreensão pedagógica. Para além disso deve possuir conhecimentos técnicos para utilizar a tecnologia online.
Não encontro, nesta assumpção, diferença entre o e-professor e o professor tradicional do ensino presencial. Concordo com a afirmação do autor no que concerne ao facto de um e-professor excelente ser um professor excelente.
Em qualquer actividade docente é fundamental o gosto pela relação com o outro, o gosto pela dinâmica do discurso, pela transmissão de ideias, pela compreensão de um caminho a percorrer em conjunto, de forma partilhada.
Da mesma forma que para existir uma dinâmica de aprendizagem, qualquer professor, tem não só a necessidade, como a obrigação de dominar o conhecimento abordado e proporcionar um ambiente em que esse mesmo conhecimento possa ser apropriado pelo aluno. As diferentes técnicas e actividades proporcionadoras da aprendizagem, por si só, não me parecem ser suficientes para provocar uma diferenciação entre e-professor e professor tradicional, assim sejam eficientes e eficazes.
Concordo, mais uma vez, quando o autor afirma que neste novo contexto de ensino e aprendizagem, o e-professor deve possuir competências de criatividade, versatilidade, perseverança e inovação. Mas também aí, se retrocedermos ao período inicial da utilização das TIC nas salas de aula presenciais, compreenderemos que estas são competências intrínsecas ao professor de excelência, qualquer que seja o seu contexto.
(Reflexão elaborada a partir do texto de Terry Anderson (2004), disponibilizado na plataforma online da UAB)
Pensamento(s) Crítico
Há 2 semanas
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